É possível envelhecer sem doenças.
O conceito, defendido por Lair Ribeiro, está ligado a boa alimentação, atividades físicas e suplementação hormonal.
Alimentar-se corretamente, fazer atividades física e repor os hormônios que o organismo, naturalmente vai perdendo com o passar dos anos. A receita,
aparentemente simples, poderia mudar a realidade da saúde publica no Pais, mas
depende de uma mudança profunda de costumes, entre eles o de abolir a ingestão
de sucos de frutas e só consumi-las na forma como apresentam na natureza. Esta
foi á tônica de palestra proferida na noite da ultima segunda-feira pelo medico,
nutrólogo e escritor Lair Ribeiro.
“Envelhecer sem ficar velho – a ciência da saúde” é resultado, segundo o conferencista de anos de pesquisa.
Hoje, de acordo com o medico, há um grupo de 80 mil médicos no mundo trabalhando com a idéia de que é possível envelhecer sem ter as doenças
associadas a idade. “ Um brasileiro de 65 anos toma em média seis medicamentos
diferentes todos os dias. Alguns para combater os efeitos colaterais dos outros.
Por isso, e por outras causas, é um doente. O resultado é que 85% da verba do
SUS (Sistema Único de Saúde) é gasta nos dois últimos anos de vida do
brasileiro. Ou seja, a pessoa faz a coisa errada a vida inteira, fica doente, e
toda a população que paga impostos tem que arcar com isso”.
Ribeiro defende que mudar esta realidade depende, em primeiro lugar, da prevenção e em segundo de trabalhar com a idéia de se morrer jovem o mais tarde
possível. Em medicina, o envelhecimento sem doença é chamado de “ compressão de
morbidade” – a pessoa deixa de passar anos a fio convivendo com doenças antes de
morrer para enfrentar meses desta convivência.
Um dos mitos abordados pelo médico, que tem mestrado em cardiologia, relaciona-se aos benefícios gerados pelos óleos vegetais. “Eles foram
introduzidos no mundo em 1991, e tornaram-se um grande veneno na alimentação.
Até esta época, para se ter uma idéia, não existiam infartos do
miocárdio”.
Para o nutrológo, o óleo mais saudável para consumo é o de coco, que tem inclusive a vantagem de não engordar. “ O coco é um ácido graxo de cadeia média,
é termogênico e não é armazenado pelo organismo”, detalha. Em segundo lugar, o
médico recomenda o uso do azeite de oliva, mas com ressalvas. “Para ser
beneficio o azeite tem que ter quatro características: ser extra-virgem,
prensado a frio, armazenado em vidro e em vidro escuro. A lata libera metais
pesados para o produto e o vidro branco faz com que o óleo oxide”,
explica.
Outro vilão das dietas, segundo o medico, é a frutose presente nos sucos naturais.
“Quando a natureza fez a frutose, criou um antídoto que é a fibra. Mas o homem inventou o liquidificador e separou os dois, deixando o veneno sozinho.
“Para piorar, observa, foram criados os sucos industrializados, que alem de não
possuírem fibras, levam em sua composição xarope de milho, que é mais barato que
o açúcar, porém mais nocivo.
Para compensar, ele lembra que a natureza nos deus dois grandes presentes: a água, que é um importante nutriente e que se ingerido adequadamente pode
trazer inúmeros benefícios, e o sono, que é um eficiente sistema reparador,
capaz de frear o envelhecimento. “Se ficarmos três noites sem dormir
provavelmente teremos que ser internados”, observa. Mas muitos de nós abre mão
desta poderosa arma contra os efeitos do tempo e dorme de maneira errada, com
televisão ligada, luz acesa ou relógio ligado à eletricidade na cabeceira da
cama. “Tudo isso cria um campo eletromagnético que faz um grande mal ao sono e
aumenta a probabilidade de ficarmos doentes”, sentencia Lair
Ribeiro.
FOTO E EDIÇÃO: Pastora Mérces
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