A relação entre mulher, atividade física e nutrição
A prática regular de atividade física orientada e a ingestão alimentar adequada têm seus benefícios já comprovados para ambos os sexos. Contudo, ao se tratar do sexo feminino, devem ser levados em consideração os hormônios, as respostas, as adaptações e a incidência de certas patologias. A incidência da doença arterial coronariana, por exemplo, tem aumentado muito entre as mulheres, que, em relação aos homens, apresentam características diferentes da doença, devido à ação do estrogênio (hormônio feminino).
O exercício físico regular, realizado de maneira correta e associado à ingestão alimentar adequada, não interfere na função hormonal e tem ação efetiva para o ganho de massa magra (sôo, víceras e músculo). A atividade física é capaz de fazer, a partir da adolescência, a prevenção primária da osteoporose pós-menopáusica, além de proporcionar alívio de sintomas pré-menstruais. As endorfinas liberadas como conseqüência da atividade física podem se tornar prejudiciais, quando realizado um treinamento inapropriado (excesso de treinamento, quanto mais melhor).O excesso de endorfina tem uma ação inibitória nos hormônios responsáveis pela ovulação.
Das piores gorduras que temos no nosso corpo, a que faz com que o zíper da calça não feche (Gordura Subcutânea) não é a pior. A mais perigosa é a que não aparece e se acumula em volta dos órgãos (Gordura Visceral), bem dentro da barriga.
Estudo do Centro de Pesquisas para o Câncer Fred Hutchinson, de Seattle (Washington, Estados Unidos), demonstrou que exercícios moderados/individualizados ajudam mulheres em fase de pós-menopausa e que querem se livrar da gordura intra-abdominal, além de reduzirem os riscos de algumas doenças crônicas."As mulheres que tendem a acumular mais gordura no interior de seus corpos correm maior risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer", disse a Dra. Pamela Peeke, autora do livro "Fight Fat After Forty´ (Lute contra a Gordura Depois dos 40).
Os cientistas do Centro de Pesquisas para o Câncer Fred Hutchinson estudaram, por um ano, 173 mulheres sedentárias e obesas, com idades entre 50 e 75, para verificar se os exercícios que queimam as gorduras externas conseguem combater também as internas. Metade das mulheres participou de atividades direcionadas por um ano, enquanto a outra metade apenas realizou alongamento em aulas semanais.
O primeiro grupo apresentou resultados significativos para a pesquisa, patrocinada pelo Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos.
Talvez não haja muita diferença na balança quando se queima esse tipo de gordura, mas estudiosos afirmam que os resultados são de anos adicionados à vida da pessoa.
É de suma importância que a conscientização sobre a importância e aplicabilidade da atividade física e alimentação adequada nos mais diversos casos, seja cada vez mais esclarecida. E ao iniciar um programa de atividade física tenha a obrigatoriedade de seguir as recomendações gerais quanto à prática de atividade física e de alimentação adequada/individualizada também para as mulheres, acrescentando avaliações específicas das condições de saúde da mulher, sendo fundamental a avaliação da composição corporal para determinação do percentual e distribuição de gordura corporal, além de uma boa análise postural, testes de força muscular e de flexibilidade.
Fonte: Metabolismo
Jussara Dutra Isac
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Criado por Pastora-Psicanalista MÉRCES 15 Maio 2009 at 16:48. Atualizado pela última vez por Pastora-Psicanalista MÉRCES 6 Dez, 2015.
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